Então, será um governo de esquerda aquele que privatiza as empresas públicas ao invés de as defender ?
Então, será um governo de esquerda aquele que aceita a ineficiência dos serviços públicos e pactua promiscuamente com privados ?
Então, será um governo de esquerda aquele que pactuou e apoiou o Tratado de Lisboa que retirou aos Açores a gestão dos recursos biológicos do mar ?
Então, será um governo de esquerda aquele que não faz uma aposta clara nas pessoas preferindo, outrossim, a afirmação de estratégias falhadas de turismo, de betão ?
Então, será um governo de esquerda aquele que não patrocina uma clara estratégia de desenvolvimento ?
Então, será um governo de esquerda aquele que não consegue estancar a sangria populacional da região ?
Ora, a resposta a todas estas interrogações terão que ser os eleitores, todos e cada um dos Açorianos e Açorianas, a “esclarecerem” com o respectivo voto, no próximo dia 19 de Outubro.
O Bloco de Esquerda/Açores está aí, no terreno, contundente, como é seu timbre, a apresentar os seus objectivos, as suas propostas.
Propostas de causas que podem e devem fazer a diferença.
É preciso, é imperioso e urgente que, então e depois das eleições de 19 de Outubro, possa surgir a “marca” do Bloco de Esquerda no Parlamento Regional.
Experimentem, sem medos, sem complexos o voto no Bloco de Esquerda … e verão que nunca mais haverá sossego no Parlamento Regional.
Todo e cada voto, no Bloco de Esquerda, em todas e cada uma das Ilhas, são mais que necessários, pois podem fazer toda a diferença para que, finalmente, haja uma voz de desassossego no Parlamento Regional.
Um parágrafo, dois gráficos, algumas palavras.
Há 20 horas
1 comentário:
Estive fora uns dias - fora de Lisboa e da internet/blogs - regressei há pouco, mas já me apercebi que a luta aí pelo arquipélago promete.
Aí como cá, o poder actua fazendo de conta que nada está a acontecer, nada alterando de fundamental nas suas políticas. Ainda por cima, poder que se diz socialista, o que torna tudo mais difícil na hora de explicar as diferenças reais. ‘São todos iguais’, dizem, e nestas circunstâncias torna-se difícil mesmo contrariar mentes formatadas pelo intenso bombardeio mediático a que são submetidas diariamente. Na maioria das vezes trata-se de pessoas com muitas razões de queixa dos poderes públicos (pelas mais diversas razões), e que até por isso actuam na base do preconceito relativamente a tudo o que se relacione com política.
É de facto um trabalho duro, mas que tem de ser levado com persistência e imensa paciência. Daqui do Continente, desejos de bom trabalho e um ‘Força Amigo’.
Enviar um comentário