segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

12 anos ...


Hoje, o Bloco faz 12 anos ...
Ao longo desta dúzia de anos, o Bloco tem (per)corrido o seu caminho e nunca, como agora e nestes tempos que correm, a sua actuação na política Portuguesa foi tão necessária e premente.
Parabéns e longa, muito longa Vida !!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Que Futuro ?..


Porque com este Governo não vamos a lado nenhum e a precariedade não pode nem deve ser o futuro, há momentos, nas nossas Vidas, em que temos - Tod@s e Cada Um(a) - que dizer basta !!!
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A censura do pensamento único à moção de censura – II

... xeque aos políticos, aos comentaristas políticos e aos políticos comentaristas!

Percebe-se o tom irritado e a incomodidade que o anúncio da moção de censura do Bloco ao Governo provocou sobretudo por entre aqueles que tinham como certo ser eles a marcar o calendário para a sua apresentação. A notícia alterou-lhes os cálculos e precipitou os acontecimentos, agora vão ser obrigados a exporem-se e a definirem-se mais cedo do que esperavam e lhes era propício (ou a arranjarem desculpas esfarrapadas...), pois deixaram de poder manipular as datas apenas conforme os seus interesses pessoais ou partidários.

Durante muito tempo, perante a desastrosa situação social em que o País se encontra (por opções políticas próprias mas, também, influências alheias), a questão era saber-se quando é que uma moção de censura iria confrontar os responsáveis por tal descalabro. E se, até aí, todos admitiam ela poder acontecer a qualquer momento (comentadores), ou ameaçar desencadeá-la (partidos tradicionais, PSD, CDS, PCP) – a sua concretização dependia apenas do calculismo partidário, às malvas os ‘superiores interesses do País’! – a partir daí a mesma gente, comentadores e partidos, uniram-se para verberar uma posição que qualificam de irresponsável, aventureira, incongruente,... No fim de contas, embora todos a desejassem, ninguém se atrevera a lançá-la! Até agora...

O pensamento politicamente correcto (e até algum desalinhado) apressou-se a condenar a iniciativa, considerando-a (no mínimo) arriscada face à situação de dependência financeira do País, por poder ‘irritar’ ainda mais os sempre susceptíveis mercados! No meio deste alinhamento geral, alguns arriscam apressadas considerações sobre aqueles aspectos da vida real que parecem querer afrontar este estranho unanimismo: o crescente desemprego, a falta de perspectivas (nomeadamente para os jovens), a degradação dos serviços sociais,... A par da manutenção de privilégios corporativos, de remunerações e bónus milionários a gestores, dos benefícios fiscais aos Bancos,... Depressa, porém, retomam a compostura e a ‘normalidade’ do discurso, com receio de perderem credibilidade no meio mediático (ou até, quem sabe, poderem vir a ser considerados... desalinhados). Tudo em nome da estabilidade do País e do receio da ira dos mercados – a que se subordinam reverencialmente!

Não parece que a crítica centrada nos efeitos políticos imediatos de uma moção desta natureza (face à sua demarcação ideológica e dimensão reduzida dos apoios parlamentares) – ineficaz no derrube ao Governo, exposta à detracção pelo momento escolhido, apodada de inconsequente face ao contexto do seu anúncio,... – consiga ilidir a contínua degradação das condições de vida e a crescente insatisfação social. Ou mesmo desvalorizar uma iniciativa política deste tipo no questionamento das medidas para enfrentar a grave crise social. A fronteira entre esta e a eclosão de revoltas populares ameaça ceder, perante a inércia (ou falência?) das alternativas políticas, como o demonstra a contestação que alastra pelo Mundo, incluindo na Europa desenvolvida.

Medir a utilidade de um acto, seja económico ou político, apenas pelo seu resultado imediato (ou mesmo pelos seus efeitos próximos) é cair na armadilha da ideologia do mercado de avaliar tudo pela eficácia, é aceitar, sem as contestar, as regras ditadas pelo pensamento único, a primeira das quais é a inevitabilidade do real – precisamente o domínio do mercado! – de onde decorre a tese da imutabilidade das relações sociais.

Passado o efeito de surpresa deste anúncio e dando-se como certa a sua rejeição, fazem-se já apostas para se saber qual o momento em que o PSD, o partido melhor posicionado e mais interessado na ‘aritmética da coisa’, irá atacar o poder (com ou sem moção de censura), porventura naquele momento em que as políticas (que ele próprio avalizou) se tornem tão insuportáveis que não permitam alternativa à alternância. Até lá, a gestão do tempo que resta, não tenho dúvidas, certamente se regerá pelo aviso de um bem alinhado director de um semanário apelando à não precipitação das hostes laranjas, pois ‘a ideia de que o PSD está ansioso por subir ao poder ser-lhe-á fatal. Mais do que nunca, os sociais-democratas precisam de saber controlar a ansiedade’!!! Desde logo a ânsia, digo eu, de que a execução orçamental desta 'política de ruína' corra mal. Lindo!

E muito edificante, sem dúvida!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A censura do pensamento único à moção de censura – I

Moção de censura às políticas...

Todos os comentários produzidos a propósito do anúncio da moção de censura do Bloco ao Governo acentuam, com raras excepções, a ‘aritmética da coisa’. Num sistema que privilegia unicamente a eficácia, o que importa é o resultado final: o Governo cai ou fica? Tudo se resume à dança das cadeiras, pois neste quadro todos dão por assente, quaisquer que sejam os protagonistas, a continuidade, senão até o aprofundamento, das mesmas políticas. O debate não se centra nas políticas e nas suas eventuais alternativas , apenas nos seus executantes e alternantes. Exercício inútil, tacticismo sem futuro, calculismo inconsequente, foram, pois, apenas alguns dos mimos com que tal iniciativa desde o início foi presenteada.

Ao invés, o Bloco, ao centrar a censura nas políticas, mais do que no oportunismo das alternâncias conjunturais, estabeleceu desde logo os termos e pressupostos para a discussão da mesma. Daí que não surpreenda o tom do discurso nas justificações avançadas pelos partidos que já anunciaram a sua rejeição (abstendo-se), mesmo antes de ser conhecido o texto que a fundamenta. Para além do cálculo quanto à oportunidade da sua apresentação, esta mais que previsível reacção decorre tão só da impossibilidade lógica de, os que se identificam e suportam as políticas em causa – executantes ou alternantes – as virem agora condenar.

Deste modo, uma moção de censura que o ‘pensamento dominante’ (a corrente vulgar do pensamento único) desde cedo censurou, apodando-a de ‘maldita’, sob pretexto de inoportuna aos sempre invocados (e muito oportunos!) ‘interesses nacionais’ – esconso onde se acobertam todos os interesses particulares – prepara-se para, muito antes da sua concretização, cumprir o seu papel: o de certificar quem suporta na prática as políticas de austeridade - embora continue a gritar contra elas - o de demonstrar que tais políticas, economicamente recessivas e socialmente discriminatórias, são sustentadas sobretudo pelos dois partidos do centro, PS e PSD (e o seu apêndice CDS).

Talvez então o mais importante dos objectivos que a moção do Bloco visava tenha já sido alcançado com a curiosa mas bem significativa reacção destes partidos à sua apresentação. Tão curiosa que, para o Governo a moção ‘vai ajudar a direita’; para CDS e PSD, pelo contrário, ‘vai ajudar o Governo’! Afinal uns e outros não deixam de ter razão, pois todos eles apoiam a política em curso. O seu único propósito é mesmo, pois, ‘apenas’ mudar os figurantes: todos contra o Governo, mas todos de acordo com as ‘suas’ políticas!

Havia-se instalado no País uma estranha promiscuidade nas críticas a este Governo (muito por culpa da sua própria ambiguidade e do partido que o suporta – socialista de nome, liberal na prática), com a direita frequentemente a assumir posições de esquerda, na mira de capitalizar o descontentamento popular que as medidas de austeridade impostas de acordo com o código neoliberal inevitavelmente provocam. Do lado da esquerda, é certo, nem sempre houve discernimento bastante para evitar tal confusão, para uma demarcação clara. Desta ambiguidade – já ninguém sabia ‘quem era quem’! – se valiam para corroborar a tese da bíblia liberal de que hoje as distinções políticas já não passam pela ‘velha’ divisão entre direita e esquerda, pretendendo-se, com isso, acentuar o dogma da inevitabilidade do mercado e as pretensas soluções técnicas (também inevitáveis!!!) dos planos de austeridade feitos à sua medida.

Para além da oportunidade de um profundo debate em torno dessas políticas, a moção teve, a meu ver, o mérito de (re)estabelecer as fronteiras e uma mais nítida distinção entre os que suportam (fautores e apoiantes) estas ‘políticas de austeridade’ – mesmo dizendo-se contra elas – e todos quantos as desejam combater e as confrontam com ‘opções políticas alternativas’.

Pois se o que verdadeiramente deve ser objecto de censura com esta moção são as políticas, de pouco ou nada vale a simples alternância de protagonistas para as executar.
(...)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Hoje : Zeca Medeiros na Casa dos Açores em Lisboa


E, eu, infelizmente, não vou poder lá estar ... para poder ver e e ouvir, apreciar o Zeca, o Tom Waits da (minha/nossa) querida Ilha de/da Bruma.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sim, é possível !!!


Não percebo, sinceramente, o tamanho “sururu” que (de)corre do facto do Bloco de Esquerda, ontem e no sítio certo, na Assembleia da República, ter anunciado que dia 10 de Março p.f. apresenta(rá) uma moção de censura ao Governo.
E, acima de tudo, não percebo a manhosa (sem aspas) argumentação da grande maioria de analistas, paineleiros (assalariados das TV´s), de políticos etc, etc …
“Colossal irresponsabilidade” classificou José Sócrates; “tiros nos pés” alvitrou Vitorino ( o “garrafa”); “grande desilusão” eis o estado de espírito de Carlos César etc, etc …
É que, antes de mais, a apresentação de uma moção de censura é um direito que assiste a qualquer partido com representação parlamentar e, desde 25 de Abril de 1974, já foram apresentadas 19 (dezanove) moções de censura e uma, só uma, em 1987 e no Governo minoritário de Cavaco Silva, foi aprovada.
Ignora-se, propositadamente, que, antes e de forma clara e inequívoca, o Bloco de Esquerda face aos cenários “idílicos” com que o Governo “analisa” o país que, ao que parece, só serão “vivenciados” pelo primeiro-ministro, desafiou o Governo a apresentar uma moção de confiança que, acto contínuo, foi rejeitada pelo “menino de ouro”.
Só, então, e perante a recusa do Governo em apresentar a moção de confiança, é que o Bloco de Esquerda avançou com a moção de censura.
Que, repito : é um direito que lhe assiste.
O Bloco de Esquerda explicou o porquê da (sua) decisão, o que tem sido propositada e olimpicamente escamoteado por todos os analistas.
Há, para esta decisão, uma determinação e três razões :
- responder ao facto do contrato social de solidariedade estar a ser rasgado, destruindo a vida às pessoas;
- a defesa dos desempregados de longa duração, que não só já não têm subsidio de desemprego nem conseguem trabalho
- metade dos trabalhadores vivem em situação totalmente precária, em falsos recibos verdes, em offshore laboral
- impedir e parar as medidas do governo que vem atentando contra a vida das pessoas que estão a ser vítimas deste governo
Estas são, portanto, e em meu entender, razões mais que suficientes para travar as políticas neo-liberais deste PS que, sem vergonha e de há muito, abandonou a (sua) matriz socialista.
Para acabar com as medidas “vendidas” - com muito marketing politico à mistura – como sendo inevitáveis e com a falta de ética que campeia na vida publica.
Agora, é esperar para ver como se comportarão os outros partidos em oposição a este partido dito socialista.
Haja coragem, pois : sim, é possível …

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Verdade da(s) mentira(s) …


Assim, por junto, BCP, BPI, BES e Santander Totta, os quatro maiores bancos privados a operar em Portugal, tiveram em 2010 um resultado líquido positivo de 1.430 milhões de euros.
Ganharam, por dia, e por junto, 3,9 milhões de euros.
Em 2009, estes quatro bancos, haviam gerado um resultado líquido de 1.430 milhões de euros ( só : - 10 milhões de euros que em 2010) e, assim, e por isso, pagaram 306 milhões de euros de impostos.
Porém, em 2010, e para um resultado liquido em linha com o de 2009, estes bancos, por junto, pagaram menos 56% que no ano anterior, sendo assim a taxa real de imposto para a banca de apenas 9,4%.
Afinal, e por mais que se esfalfe o Governo e, em particular, o Ministro das Finanças em proclamar declarações de fé (?) que as medidas de austeridade são para todos, o facto é que este Governo soube ( e de que maneira) sacrificar salários e prestações sociais, enquanto que, na prática e como se constata, criou condições objectivas para que a banca não esteja a contribuir com qualquer esforço para o equilíbrio orçamental.
3,9 milhões de euros de lucro por dia : é obra.
O governo, este governo, como se constata é forte com os fracos e fraco, muito fraco com os poderosos.
É a vida; é uma questão de opção ...
Ou melhor : é uma questão de política.
E muito pior : de (uma) política neoliberal.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Porque será ?..


O telemóvel entrou de tal forma, qual prepotência (?), nas nossas Vidas que, hoje, já nos é dificil viver sem tal objecto ...
O telemóvel é útil ?
Claro, sem quaisquer dúvidas.
Se, em tempo, o telemóvel foi uma "moda", agora é um aparelho com e de multiplas funcionalidades: faz e recebe chamadas telefónicas, navegamos na Internet, tiramos fotografias, ouvimos musica, serve de despertador etc, etc ...
Pois, isso, essa "modernidade", não nos acarreta nada de grave.
Será ?
Mas, e se o telemóvel (nos) fizer mal à saúde?
Afirmar que as radiações de um qualquer telemóvel podem compromoter a nossa saúde é algo que, pela sua gravidade, precisa naturalmente de ser provado.
O Professor Girish Kumar, actualmente Catedrático no Indian Institute of Technology em Bombaim, apresentou um extenso relatório onde realça que a utilização excessiva do telemóvel coloca os seus utilizadores "numa situação de risco aumentado, nomeadamente face a doenças como o cancer, tumor no cérebro e muitas outras. Risco que é aumentado no caso de crianças e adolescentes".
É óbvio que não queremos convencer quem quer que seja a deixar de utilizar o telemóvel cuja utilidade ninguém, de boa fé, pode(rá) por em causa.
Importa, contudo, alertar as Pessoas para uma correcta utilização dos telemóveis e, assim, evitar-se consequências por demais desagradáveis.
Ao fim e ao resto, importa é denunciar que esta preocupação com a saúde pública deveria, outrossim e de forma muito mais premente e responsável, ser desenvolvida pelos construtores de telemóveis e, acima de tudo, pelas entidades reguladoras.
Pelo contrário, pouco ou muito pouco de faz nesse sentido.
E até nem nos é muito dificil adivinhar as razões para este "deixar andar" .
Porque será ?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011