quarta-feira, 30 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

"Mundo Açoriano"


A partir de hoje, e sob a batuta do Eduardo Jorge Brum, o Jó, está no "ar" o Mundo Açoriano ...

No planeta global em que vivemos, os Açores passaram a não ter limites e a sua imprensa não pode deixar de espelhar essa realidade.
A plataforma digital permite, hoje, o estabelecimento de pontes, em todas as latitudes, com açorianos que um dia partiram e fixaram residência em outras regiões e países; permite recuperar relações de vizinhança que durante anos se haviam per dido; permite estar em contacto com pessoas que, embora não tenham nascido nos Açores, dedicam atenção ao que é nosso.

Se for utopia, não faz mal. Precisamos dela mais do que nunca.

As maiores Felicidades e longa, longa Vida.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Censurado(s) ...


Agora, resta-nos a Todos e Cada Um(a) a vontade de dizer BASTA e aproveitar a oportunidade para que tudo não volte ao mesmo ...

domingo, 20 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

As angústias de uma geração... ou será de uma sociedade?

As inúmeras reacções que a manifestação da designada ‘geração à rasca’ suscitou são – como não podiam deixar de ser! – um curioso reflexo do estado actual da mentalidade dominante. O pensamento ‘correctamente’ alinhado, bem pensante e pouco dado a devaneios (os tempos não estão para aí virados, ‘quem manda são os mercados’... ou a Sr.a Merkel por eles!), não poupou nos adjectivos para classificar o despautério de uma movimentação inorgânica, desenquadrada, sem uma ‘cabeça’ responsável, contando, portanto, apenas com os ‘pés’ (literalmente) dos que decidiram sair à rua para se manifestarem contra uma situação que – malgrado as atentas e venerandas opiniões! – ameaça, ela sim, sair fora de controle e transbordar para além da mera insatisfação, desilusão, angústia, ou mesmo indignação. Quando muito condescendem, vá lá (por uma questão de princípio? ou de aparências?), no direito que todos têm a manifestar-se!

Aproveitam para verberar, na passada, ‘o mau gosto das canções’ (?), subitamente promovidas a hinos de uma causa indefinida e sem objectivos claros, dizem. A esmagadora maioria deles nunca se tinha dado ao trabalho de se pronunciar sobre o gosto musical (mau, bom ou requintado?) das canções que por aí correm, em especial as dos festivais da Eurovisão!!! Mas bastou que as duas eleitas projectassem o enorme mal estar que grassa na juventude (a dos ‘Deolinda’), ou apelasse à luta contra o desânimo (e as suas causas) mesmo que de forma chocarreira e até festiva (a dos ‘Homens da luta’), para os espíritos ‘bem alinhados’ se sobressaltarem e imitirem sinais de grande desconforto.

É de sinais, seguramente, que se trata quando se pretende perscrutar o significado das movimentações que dominaram o último fim de semana. Muito para além dos objectivos concretos que ninguém conseguiu nelas descortinar (e tão pouco alguém se deu ao trabalho de explicitar, simplesmente porque não existiam), o que importa é apreender a razão que levou centenas de milhares de pessoas a ‘incomodarem-se’ a descer à rua sem outra causa senão a de ‘apenas’ gritarem a insatisfação, a angústia e o mal estar que as invade.

Um sinal que devia actuar, então, não apenas como ‘catársis’ colectiva (como alguém a apodou, na tentativa de a desvalorizar!), mas como um alerta para os fundamentos desse profundo mal estar social que alastra a diversos níveis e em diferentes sectores – pois nunca como hoje as expectativas individuais estiveram tão longe de se concretizarem, as promessas políticas com tão frágil aderência à realidade social (promete-se aquilo que se sabe não se poder cumprir nem ser realizável). Um alerta que se expressa sobretudo a nível do trabalho – pois nunca como agora as capacidades técnicas e produtivas da sociedade encontraram tão fraca conformidade na organização social que determina tanto a distribuição do esforço do trabalho, como a sua contrapartida no rendimento criado.

Um sinal que, na sua substância, aponta para causas que não diferem muito das que levaram aos acontecimentos do Norte de África. A explosão social aí verificada tem explicações imediatas (e de aproveitamento mediático fácil...) no carácter fechado dos sistemas políticos lá implantados (regimes autoritários ou mesmo ditatoriais). Mas as motivações essenciais que levaram milhares às ruas a lutar por mudanças, lá como cá, centram-se mais em torno de questões de natureza social que política. E têm a ver essencialmente com uma repartição do trabalho baseada numa selecção competitiva que exclui do designado ‘mercado do trabalho’, todos quantos se não enquadrem ou não se sujeitem (consciente ou inconscientemente) às regras dos ‘donos do mercado’...

O diabo é que, falar de repartição do trabalho, implica necessariamente questionar a organização social que a determina... E o próprio ambiente cultural que daí resulta e a envolve, que afecta até muitas das posições de organizações que se reivindicam da defesa dos trabalhadores.

Tema sempre actual e a que importa voltar. Sempre.

sexta-feira, 11 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Censura ...


Hoje, é dia de Moção de Censura.
O Governo e as políticas concretas da Governação irão ser censuradas.
Porque é altura de dizer basta :
- ao aumento do IRS e do IVA;
- ao congelamento das pensões;
- ao fim do abono de família para agregados com mais de 600€;
- à diminuição do subsídio de desemprego;
- às alterações de regras para as prestações sociais;
- aos cortes salarias da função pública;
- aos cortes na Acção Social Escolar e Bolsas no Ensino Superior;
- às privatizações ( ANA, CTT, REN, TAP, Seguros CGD etc;
- ao aumento dos medicamentos e menos comparticipações;
- ao aumento das taxas moderadoras;
- etc ...
- etc ...
- etc ...
Enfim, é altura de dizer basta; porque, com este Governo ... não vamos a lado nenhum !!!
(ler Moção Censura : AQUI )

quarta-feira, 9 de março de 2011

9 de Março ...


Hoje, 9 de Março de 2011, no dia em que toma(rá) posse o 19º Presidente da Republica Portuguesa eu estou de luto ...