. 16 de Abril de 2004, 21h43m;
. o telefone “toca” :
AD – Estou ?
AA – Então, amiguinho ?
AD – Estou a chegar …
AA – Portanto, você já está aqui na cidade, não é ?
AD – Exactamente
AA – Pronto… e então, eu … daqui por um bocado já estou na cidade mesmo, está bem ?
AD – Está bem, está
AA – É o tempo de eu sair daqui e estar lá, não é ?
AD – Está bem, está. Até já, então …
AA – Está amiguinho, até já
AD – Até já
. 16 de Abril de 2004, 22h18m;
. o telefone volta a “tocar” :
PC – Estou
AA – Estou, presidente ?
PC – Sim …
AA – Tudo bem ?
PC – Como está ?
AA – Olhe, eu virei, eu virei aqui, portanto para a zona da “Madalena”, não é ?
PC - Sim
AA – E agora ? Eu viro depois donde ? Que eu vim só no dia do seu aniversário
PC – O senhor virou onde diz “Madalena”, não é ?
AA – Exacto
PC – Vem, vem em frente… e sobe um bocadinho, não é ?
AA – Sim …
PC – Sobe um bocadinho e o senhor vira à esquerda …
AA – Certo
PC – Está a virar ?
AA – Sim, sim …
PC – E depois, vira à direita
AA – Certo
PC – E agora, vai por aí abaixo …
Eis um “naco” – se, assim, o entender pode (re)tirar as aspas – de um factualíssimo diálogo telefónico entre personalidades do mundo do futebol; ou, explicitando-me melhor :
personalidades sinistras, do submundo do futebol …
Quanto ao desenlace Judicial deste “imbróglio” será bem possível – tal como ao desligar o telefone, debitou o PC – “...e agora, vai por ai abaixo…”
Eis o estádio, em jeito de caricatura, da nossa (in)Justiça que - com mais ou menos virgula(s) – está, cada vez mais e infelizmente, e neste caso dos "futebois", a ir por aí;
por aí abaixo …
Oxalá, possa vir a estar enganado; Oxalá !!!
António José Seguro ou um Almirante?
Há 5 horas
1 comentário:
O problema é que se olha para a justiça como quem olha para a clubite. No caso do Processo do Apito Dourado como quem seja do Porto ou do Benfica. Nos outros casos é a mesma coisa, entre quem tem o dito-cujo (dinheiro) e quem não o tem, entre os ricos e os pobres.
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