segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Portugal: Estado de Direito?!

Parece que Domingos Névoa foi condenado a uma multa de 5.000€ (!!!) pelo caso de tentativa de corrupção de José Sá Fernandes. Recorde-se o que ficou registado no Despacho de Pronúncia do Tribunal.
O pobrezinho ainda vai pagar a pena às prestações, à razão de 200€ por dia durante 25 dias!
Perante isto, este país não se pode levar a sério. A justiça portuguesa é uma anedota. Os montantes envolvidos na tentativa de suborno ascendiam pelo menos a 250.000€, como se pode ler no despacho.
Afinal este procurador-geral da República é uma decepção. De facto, o Vale e Azevedo tem razões de queixa, sim senhor!
P.S. O José Sá Fernandes parece, por sua vez, um tótó, ao dizer que considera a condenação exemplar, apesar de discordar da pena, o que é um pouco contraditório, mas enfim!. Num país normal, isto é motivo para pena de prisão efectiva para vários anos.
Isto é um escândalo!!!
Ler comunicado do Bloco de Esquerda

2 comentários:

Anónimo disse...

O que se passou neste caso só pode ser mesmo brincadeira! Alguém na justiça parece querer brincar com a... justiça. E com os Zés - o próprio e o Zé Pagode, que somos todos nós. Mas não creio que o problema esteja no PGR, ou pelo menos principalmente nele. Quando as constantes fugas de informação alimentam autênticos folhetins na nossa também descredibilizada comunicação social, não tenho dúvidas que existem, algures no sistema de justiça(?), autênticas centrais que se comprazem em manipular a gosto (de quem?).
O que afinal não percebo é como toda a gente parece afirmar o mesmo, mas se torna tão difícil identicar os seus autores.

Carlos Borges Sousa disse...

Zé,
Como percebo a Tua indignação; não fora a seriedade do assunto e até mais parecia uma brincadeira de Carnaval ...
É a prova provada que o pacto de justiça fabricado (sem aspas) pelo PS e pelo PSD começa a dar bons resultados, dada a tipificação do crime ...
No que respeita ao Zé Sá Fernandes é, também, a prova provada que o Zé de outrora é bem diferente do Zé de agora; e , assim e daí, a justeza da decisão de (Lhe) retirar a confiança política.
Quem Faz Falta, és Tu, Zé Sousa !..