
Muntadar al-Zaidi arrisca-se a apanhar pelo menos três anos de prisão e os seus advogados consideram a sua vida em risco, tendo recentemente lançado um pedido de asilo às autoridades suiças.

Hoje, logo pela manhã, o azar – ou, lá o que isso, do azar, possa ser - bateu-me à “porta” ; porque chuviscava, o chão estava naturalmente molhado e à entrada para o Metro de Telheiras, com o piso estupidamente escorregadio, lá me estatelei ao comprido …
Não sei que mais admirar: se, aqui há tempos, o descaramento de João Rendeiro que, no próprio dia em que foi declarada a insolvência do Banco a que presidia, lançou um livro em que se propõe contar, na primeira pessoa, ‘a história de quem venceu nos mercados’ (!!), dando até conselhos para investir com segurança!!!; ou se, agora, a tocante ‘candura’ de Fernando Ulrich ao afirmar a vestal castidade, a virginal pureza, a imaculada ‘conceição’ do Banco a que preside, relativamente às tramas, artifícios e mil e uma manigâncias que conduziram à presente crise financeira!!!!!
Eu, cada vez, estou a ficar mais convencido que não devo regular lá muito bem da “mona” e tive, porque vivênciada, e mais uma vez, a prova provada disso mesmo; esta madrugada …
“Há uma promiscuidade entre os maus investigadores e os maus jornalistas”, o que tem conduzido a “práticas próprias de terrorismo de Estado”. Mais uma polémica mas pertinente intervenção de Marinho Pinto, com várias afirmações ousadas, mas corajosas, sobre o estado da justiça em Portugal, contra serôdios corporativismos, a suscitar o habitual coro de protestos das habituais virgens ofendidas.
O que é que Alberto João Jardim tem a ver com Muammar Kadhafi?
De 27 de Janeiro a 1 de Fevereiro decorrerá no coração da Amazónia, em Belém do Pará, no Brasil, o IX Fórum Social Mundial (FSM); este ano, participarão no FSM mais de 100 mil pessoas e 5860 organizações de mais de 15 países de todos os continentes.
À política o que é da política e à justiça o que é da justiça.
Os limites da auto-reforma para um ‘novo capitalismo’
Ora, veja isto, isto e isto, com os seus próprios olhos – enquanto é tempo, i.e : antes de ser apagado – e perceba, caso ainda possa ter dúvidas, a verdadeira importância do(s) zero(s) e como - com o(s) zero(s) - se pode enriquecer em Portugal caso, naturalmente e nestes casos, @ "contabilista" não se haja enganado no preenchimento do(s) respectivo(s) formulário(s) e, claro, no(s) Zero(s) à esquerda (*) ...
Vitor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, principescamente bem pago, cujo ordenado é bem superior ao do Presidente da Reserva Federal dos EUA, “navega” ultimamente em maré de azar(es) :
O que se passa(rá) com a Drª. Maria Lurdes Rodrigues, a senhora Ministra da Educação ?
Um processo atribulado para salvar o capitalismo? Isto mesmo foi sublinhado logo nos discursos da abertura, com nuances que denotam mais complementaridade que diferentes pontos de vista (ou eventuais alternativas), pelos três principais líderes políticos.
Blair, institucional (já em tirocínio para novos altos cargos?), preferiu destacar a necessidade de se proceder à reestruturação das organizações internacionais como o FMI ou o BM, produzidos em Bretton Woods na eminência da vitória dos aliados na II Grande Guerra, destacando, como argumento, o facto de vivermos no séc. XXI ainda com as instituições de meados do séc. XX.
Sarkozy, moralista, puxa do principal argumento que os neoliberais vêm esgrimindo para explicar a crise, a falha moral dos decisores, para reafirmar a validade do sistema capitalista que, segundo ele, necessita de ser ‘refundado’, com base na mudança de regras (desde logo mais regulação) e numa nova ética de valores, do trabalho ao espírito empreendedor. Para isso defende o regresso da intervenção do Estado empreendedor para ‘animar um capitalismo de empreendedores e não de gente que vive de rendas’.
Merkel, pragmática, para além de corroborar os aspectos anteriores, lançou a ideia de um "Conselho Económico" mundial, do mesmo tipo que o Conselho de Segurança da ONU (com um papel diferente do Conselho Económico e Social das NU), encarregado de fixar uma nova regulamentação dos mercados e adaptar a arquitectura institucional às necessidades e desafios do século XXI; e uma Carta Mundial "para uma economia sustentável a longo prazo", tal como a Carta da ONU sobre os direitos humanos.
Como se afirmou antes, mais que as intenções que agora começam a manifestar-se, o que irá determinar a profundidade desta pré-anunciada reconfiguração do capitalismo, será a dimensão da própria crise, sobretudo no que respeita aos seus efeitos sobre a economia real, pois de acordo com vozes insuspeitas de dentro do próprio sistema (a mais recente vem da OCDE), ‘o pior está ainda para vir’.
“ As instituições podem minar até as sociedades mais fortes “
Médio-Oriente : Atenção ao Livro de Estilo!
“Armando Vara foi promovido na Caixa Geral de Depósitos (CGD) um mês e meio depois de ter abandonado os quadros do banco público para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Portugal (BCP).O ex-administrador da CGD e ex-quadro da instituição, com a categoria de director, foi promovido ao escalão máximo de vencimento, ou seja, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma …”
A actual presidência da UE é exercida pela República Checa – o tal país que sem a muleta da ‘república’ não se consegue pronunciar, é mesmo uma ‘checa’ (peço desculpa pelo despropósito do comentário alarve!). O seu presidente, o ultra-liberal, eurocéptico e antiambientalista radical (para quem“o aquecimento global é um mito”) Vaclav Klaus, parece ter decidido aproveitar ao máximo os seus ‘cinco minutos de fama’, e tem-se multiplicado em declarações que, face aos desenvolvimentos recentes da crise económica internacional, com as responsabilidades já conhecidas a apontar no sentido unânime de um excesso de desregulação, no mínimo podem ser consideradas fora de tempo, ou então ânsia de protagonismo. O que explica ter sido definido como alguém “que se julga um génio não reconhecido”!
O balde cheio d'água dançava em minhas mãos.
Uma menina olha pelas grades da janela de sua casa, em Gaza, após um ataque israelita (foto: Mohammed Salem/Reuters).
Resisto a encarar 2009 com optimismo – não serei o único, eu sei, nestes tempos de crise e desorientação, quem se atreverá a tanto? Contudo, eu teria razões de sobra para isso: para além do convencionado lugar comum de que em cada ano se renova a esperança (tanto mais que 2008 foi, em termos pessoais, um ano para esquecer), resta sobretudo a consciência da importância em se adoptar uma atitude positiva para que as coisas não sejam ainda mais negras do que na realidade já são, o derrotismo é meio caminho andado para o fracasso.
“ Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol “
Com o que está a ocorrer em Gaza, dou comigo a pensar que, finalmente, estou a perceber como é que as pessoas se podem tornar bombistas suicidas …
5 de Janeiro, a partir das 18 horas
Imaginemos a Senhora X e o Senhor Y.