Estes episódios, recorrentes, de acções de reguladores que não dão em nada, só surpreendem e apanham desprevenidos quem ainda alimenta alguma esperança na regeneração do sistema, pela via da purificação do mercado – o tão decantado (ou estafado?) tema do ‘mercado regulado’. Ora, a ‘regulação’ e os ‘reguladores’ têm sobretudo a função de tornarem o mercado ‘civilizado’, de não permitirem determinados excessos que, deixados a si próprios, sem regras e sem controle (como o defende o liberalismo mais extremo) acabariam por o tornar odioso aos olhos da maioria das pessoas, tornando-se até contraproducente à sua própria existência. Estes instrumentos assumem, pois, mais um papel de justificação do que de árbitros, como o pretendem apresentar os defensores da ‘regulação pelo mercado’.
2 comentários:
Desculpem lá, mas a AC decide alguma coisa? Não. Apenas decidem gastar os nossos impostos em relatórios de 500 páginas.
Estes episódios, recorrentes, de acções de reguladores que não dão em nada, só surpreendem e apanham desprevenidos quem ainda alimenta alguma esperança na regeneração do sistema, pela via da purificação do mercado – o tão decantado (ou estafado?) tema do ‘mercado regulado’. Ora, a ‘regulação’ e os ‘reguladores’ têm sobretudo a função de tornarem o mercado ‘civilizado’, de não permitirem determinados excessos que, deixados a si próprios, sem regras e sem controle (como o defende o liberalismo mais extremo) acabariam por o tornar odioso aos olhos da maioria das pessoas, tornando-se até contraproducente à sua própria existência. Estes instrumentos assumem, pois, mais um papel de justificação do que de árbitros, como o pretendem apresentar os defensores da ‘regulação pelo mercado’.
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