Nicholas Stern lançou o novo relatório "Key Elements of a Global Deal on Climate Change ", no qual expõe de forma ainda mais aguda os potenciais riscos colocados pela inacção. Reconhecendo que o seu anterior relatório subestimou as ameaças das alterações do clima, ela agora apela aos países desenvolvidos para cortarem as suas emissões em 80% até 2050 e para que os países em desenvolvimento estabeleçam metas em 2020.
Para prevenir alterações do clima catastróficas, as emissões globais precisam de atingir o seu pico nos próximos 15 anos e depois ser reduzidas em 20 biliões de toneladas por ano até 2050 e em 10 biliões de toneladas daí para a frente - o objectivo último é obter um nível de emissões per capita de apenas 2 toneladas.
Apesar de Stern considerar que os países em desenvolvimento devem ter mais tempo para se prepararem para metas de emissões realistas, ele acha que também eles devem fazer algum esforço de redução - apela a que metas concretas estejam em prática em 2020. Os países ricos devem auxiliá-los providenciando assistência técnica e financeira, além do investimento em projectos de energia limpa através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo estabelecido pelo Protocolo de Quioto.
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3 comentários:
E lá continuam os ANIMAIS inteligentes a dar cabo da vida aos irracionais.
É este modelo de desenvolvimento que impõe a obrigação de um crescimento contínuo, que explica, em boa medida,a influência nefasta da acção do homem nas alterações climáticas que ameaçam o futuro do planeta. Pode mesmo falar-se de uma 'ideologia do crescimento', que suporta e justifica o princípio activo que sustenta o sistema: a expansão contínua do lucro.
Tema para mangas, talvez volte a ele noutra altura...
Sobre a questão do crescimento, um interessante livro - disponível online -
La décroissance. Entropie - Écologie - Économie (1979) de Nicholas Georgescu-Roegen
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