O ministro das finanças, Teixeira dos Santos, face A estimativa rápida do INE informa o País que o governo revê, mais uma vez e em baixa, o crescimento da (nossa) economia.
É que, segundo o INE, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu, em volume e no 1º trimestre deste ano e face ao periodo homólogo, 0,9% o que representa uma desaceleração de 50% relativamente ao trimestre anterior (1,8%).
Mais uma excelente performance, portanto e sem dúvida, do governo de Sócrates ... considerando que somos, só, o pior dos piores paises da zona euro.
2 comentários:
O problema é que, com este ou com qualquer outro governo, no actual quadro de condicionamento político da UE, as perspectivas de crescimento não são muito diferentes das actuais, dados os conhecidos constrangimentos da economia portuguesa.
Como fora da Europa também não é muito realista pensar-se (pelo menos no imediato), valerá a pena questionar-nos sobre se 'crescer' será a única opção a ter em conta. Para além de outros problemas que o crescimento actualmente levanta (alterações climáticas,...), importa insistir sobretudo numa melhor distribuição do rendimento. E aí acumulam-se os sinais de que isto vai de mal a pior (como aliás já tratamos nas páginas deste blog quase bebé)...
Existe, é claro, o problema do desemprego e este combate-se sobretudo com o crescimento. Mas até aqui políticas com pendor mais redistributivo podiam constituir uma valiosa ajuda.
Estou inteiramente de acordo.
O problema é que o governo, este governo tinha obrigação de saber isso mesmo; porém só "joga", propositada e deliberamente, nas falsas expectativas (acrescento : com muita propaganda à mistura )e depois, em momentos de "aperto" é o que se vê ...
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