Bebé é qualquer ser desde o seu nascimento até determinado tempo.
Na nossa espécie, é neste verdadeiro limiar de vida que considero estar a salvação da humanidade.
Neste início pode estar guardada a pureza de um futuro cristalino dos verdadeiros valores e referências.
A nós, adultos, só nos resta reflectir onde erraram os Homens e ensinar-lhes, no imediato, a fórmula que repara os danos já quase irreversíveis do nosso legado, pobre do importante, e rico do fútil.
Em casa, na escola, onde quer que seja, vou dizer-lhes e ensinar que todos nascemos e morremos nus e assim, para quê, a ganância ?
Vou dizer-lhes tudo sobre a liberdade, a fraternidade e a igualdade.
Vou dizer-lhes que há pretos, brancos, amarelos e encarnados mas, que todos são pessoas.
Vou dizer-lhes que se Deus existir, Ele não será só de alguns, mas de todos.
Vou só dizer-lhes tudo o que for bom.
O que é mau, já me esqueci!
2 comentários:
Meu Caro,
Um Viva ao Futuro; com liberdade, igualdade e fraternidade...
Aquele abraço,
CBS
Não resisto a associar-me a este voto: tenhamos então a esperança de ver em cada criança o futuro de um mundo diferente (e para melhor, para pior já basta assim!).
Qual o programa para lá chegar? Formar seres livres e de pensamento autónomo. Simples de enunciar, difícil de executar.
Mas há factores que permitem essa esperança. O lastro histórico que ‘produziu’ o homem de hoje, se lhe condiciona o destino, torna-o sobretudo substancialmente distinto do selvagem egoísta primitivo, a que os neo-liberais remontam para advogar a selecção natural dos mais capazes como lei natural imutável (espécie de ‘darwinismo social’). E a distinção tem um nome: «solidariedade».
É esta que, em suma, alimenta a esperança de ainda ser possível afastar a maior parte das ameaças com que a Humanidade, hoje, vive confrontada.
As investigações de R. Dawkins (‘O gene egoísta’ e ‘A desilusão de Deus’, entre outros) podem abrir pistas para o futuro.
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