25 de Abril, sempre !!!
36 anos depois do 25 de Abril de 1974, convém não olvidar que a crise é um acto político; uma consequência política dos governos, de todos os governos que nos têm (des)governado, em rotativismo, em alternância e sem a coragem da procura de alternativas consequentes.
Este não é o país que, sinceramente, esperava depois de ter “acontecido” Abril.
Mas, porque o 25 de Abril (de 1974), esse, foi do MFA e dos Portugueses é, assim, e por isso “que essa merda vai mudar”; tem que mudar …
É, tão só, uma questão de tempo, de perseverança e de vontade(s)…
Viva o 25 de Abril; o de 1974, Sempre !..
3 comentários:
É lugar comum afirmar-se, nesta data, que falta cumprir Abril em muitos domínios. E a frustração aumenta de ano para ano, pois ao contrário do que devia acontecer e era legítimo ser expectável, parece que cada vez nos afastamos mais dos princípios e propósitos dos que o protagonizaram. Dizem que acontece isso com todas as revoluções (e Abril pretendeu sê-lo, porventura foi-o até certa altura), que a realidade acaba por se impor à vontade dos homens (por mais empenhados e abnegados) e os bons propósitos acabam por se dissolver no pragmatismo dos interesses.
Será então, pois, a realidade a impor-se a uma situação que parece impossível de alterar, que nem Abril conseguiu mudar (a nível, por exemplo, das estruturas básicas do poder económico), pois a pressão ameaça ser insuportável em vários sectores – social, laboral, ambiental,... – e, o que é pior, deles todos ao mesmo tempo.
Até mesmo a nível da justiça - que dá mostras de ter entrado numa vertigem suicida - falta cumprir Abril. Como bem o demonstra (entre outros) o triste episódio do ‘Névoa da corrupção’!
Ora, nem mais conforme se pode ver/ouvir aqui :
http://www.youtube.com/watch?v=UiZzVf8NNXA
Não tive oportunidade de acompanhar a sessão da Assembleia, aproveitei agora então para ouvir esta intervenção do F.Rosas (de caminho ouvi ainda outras dele).
Notável peça política (com fundo histórico), mas, atendendo às reacções jornalísticas conhecidas e ao andamento da ‘carruagem’, atrevo-me a dizer: pérolas a porcos! – com respeito pela maioria dos que o ouviram e com ele reflectiram, mas que nada podem fazer.
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