Ontem, o Senhor Procurador Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, (re)confirmou que, em Portugal :
“as investigações fazem-se independentemente da condição social, poder económico ou cargo ocupado. Não há distinção entre políticos ou não políticos, mas tão só entre ilícitos e não ilícitos. A lei é igual para todos.”
Eu, por mim, e depois desta declaração formal do Senhor PGR, fico à espera; porque, mui sinceramente, não gostaria de continuar como até aqui : d-e-s-c-o-n-f-i-a-d-o !!!
Os números que Marques Mendes não mostrou
Há 10 horas
2 comentários:
Não duvido das boas intenções deste PGR, que conheço pessoalmente. Penso até que alguma coisa mudou, relativamente ao passado recente, desde que ele tomou conta do cargo e para melhor. Como ele próprio frisou, aquele sentimento de impunidade que era alardeado por aí, encontra hoje mais dificuldades em se afirmar, mas subsistem outras situações, porventura mais camufladas, mas não menos gravosos, que continuam a desacreditar ‘esta’ justiça.
É por isso que, também eu, mantenho algumas distanciadas reservas sobre o rumo da mesma! Desconfiado? Como podia ser de outro modo?
E já agora: Madoffs portugueses? Há, pelo menos, milhares de aprendizes para Madoff, cuja única frustração foi não terem podido, em devido tempo – passou, por agora, a oportunidade – atingir a sua craveira. Agora são capazes de atirar pedras, acusando-o de todas as malfeitorias que eles próprios, nos seus reduzidos mundos, praticaram em escala proporcional.
Eu, penso que Pinto Monteiro tem pautado a sua passagem pela PGR com propósitos bem diferenciados de Souto Moura e, sobretudo, do "inesquecivel" Cunha Ribeiro.
Tem vontade e, acima de tudo, coragem de "chamar as coisas pelos nomes" e tem afrontado o poder político que, de resto, se tem sentido "acossado"...
O meu verdadeiro problema, a minha desconfiança entronca precisamente no centrão, no PS/PSD e PSD/PS que de forma anti-democrática - e vá-se lá saber porquê(?) - têm cozinhado "arranjinhos" no que respeita a alterações legislativas que, dizem os entendidos, são verdadeiramente cirurgicas.
Já agora, espero que o p.f. Encontro das Esqquerdas, que decorrreá no próximo ano, e onde será, desta feita, abordado a problemática da Juatiça possa, então, trazer aports importantes.
CBS
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