'E AGORA?', interrogava-se Manuel Alegre no discurso do fecho, obviamente pretendendo questionar o futuro desta iniciativa e destas convergências. Não sei se é possível ir mais além da promoção e organização periódica deste tipo de eventos, como, por exemplo, traduzir politicamente (mesmo em termos eleitorais) a abrangência dos movimentos presentes neste 'Fórum'. Talvez a evolução dos acontecimentos se encarregue de clarificar a situação e sugerir uma solução. Mas sei que era necessário fazer um esforço nesse sentido, na senda, aliás, da matriz genética do BE, ele próprio tendo nascido desse mesmo sentimento, ainda que confinado a movimentos então pouco mais que marginais na política portuguesa. Um pouco na linha do defendido pelo Rui Tavares (a propósito, não percebi como é que este consegue definir-se ‘anti-marxista’. Anti, porquê?), citado pelo MAlegre. Parece-me que o principal problema (ou drama?) da esquerda portuguesa, 'AGORA', é saber que nada pode fazer sem o PS, mas que, no entanto, pouco ou mesmo em nada pode contar com ‘este’ PS! Até porque uma solução tipo PRD, para além de não resolver nada (e de a História não se repetir...), seria igualmente catastrófica, seria quase entregar o ouro ao bandido (o poder ao PSD). E AGORA?, digo eu.
Ora, nem mais : e agora ??? Esta é a questão que, agora, se nos é (re)colocada a todos e a cada um que acreditamos que melhor é possível. E como não há "receitas" mágicas, este encontro é como um "pontapé de saida", ou se preferirem, um ponto de partida para qualquer coisa que, ainda e agora, não sabendo o que é, pode, ainda assim e espero eu, vir a ser qualquer coisa... De uma coisa tenho, para já, a certeza : o caminho, este, faz-se caminhando... PS - vou, entretanto, fazer uma "postagem" sobre esta matéria.
3 comentários:
'E AGORA?', interrogava-se Manuel Alegre no discurso do fecho, obviamente pretendendo questionar o futuro desta iniciativa e destas convergências.
Não sei se é possível ir mais além da promoção e organização periódica deste tipo de eventos, como, por exemplo, traduzir politicamente (mesmo em termos eleitorais) a abrangência dos movimentos presentes neste 'Fórum'. Talvez a evolução dos acontecimentos se encarregue de clarificar a situação e sugerir uma solução.
Mas sei que era necessário fazer um esforço nesse sentido, na senda, aliás, da matriz genética do BE, ele próprio tendo nascido desse mesmo sentimento, ainda que confinado a movimentos então pouco mais que marginais na política portuguesa. Um pouco na linha do defendido pelo Rui Tavares (a propósito, não percebi como é que este consegue definir-se ‘anti-marxista’. Anti, porquê?), citado pelo MAlegre.
Parece-me que o principal problema (ou drama?) da esquerda portuguesa, 'AGORA', é saber que nada pode fazer sem o PS, mas que, no entanto, pouco ou mesmo em nada pode contar com ‘este’ PS! Até porque uma solução tipo PRD, para além de não resolver nada (e de a História não se repetir...), seria igualmente catastrófica, seria quase entregar o ouro ao bandido (o poder ao PSD).
E AGORA?, digo eu.
Ora, nem mais : e agora ???
Esta é a questão que, agora, se nos é (re)colocada a todos e a cada um que acreditamos que melhor é possível.
E como não há "receitas" mágicas, este encontro é como um "pontapé de saida", ou se preferirem, um ponto de partida para qualquer coisa que, ainda e agora, não sabendo o que é, pode, ainda assim e espero eu, vir a ser qualquer coisa...
De uma coisa tenho, para já, a certeza : o caminho, este, faz-se caminhando...
PS - vou, entretanto, fazer uma "postagem" sobre esta matéria.
Enviar um comentário