Com muita pompa e circunstância, com a costumeira e escandalosa propaganda, José Sócrates, muito bem acolitado, lá “lançou” a Res Publica, um think tank presidido pelo insigne “socialista” António Vitorino.
O que José Sócrates e os seus acólitos não referiram, escamoteando o facto de forma propositada, foi que o nascimento deste think tank ( um termo mais “moderno”, muito mais apropriado à “dimensão” e à “modernidade” do actual secretário-geral do PS ) está directamente relacionado com o funeral das Fundações Antero de Quental e José Fontana.
Sócrates, já em 2005 que perseguia o objectivo da criação de um think tank; a “coisa”, com uma terminologia estrangeirada, sempre teria, assim, um toque mais “modernista”, muito mais condizente com a sua ( de Sócrates ) condição de “homem moderno” e, vai daí, em vésperas do congresso do PS , em Novembro de 2005, deu claras instruções no sentido de colocar as Fundações Antero de Quental e José Fontana à venda.
E, assim e com José Sócrates, se faz a “modernidade” no PS.
Até quando ?..
Um parágrafo, dois gráficos, algumas palavras.
Há 12 horas
1 comentário:
Também apreciei sobremaneira o ar guloso, repetitivo até à exaustão, como ambos salivavam o 'think tank' acabado de parir. Não que daí advenha grande mal ao mundo, bem pelo contrário, quantos mais ‘pensadores’ houver, melhor.
Só que este parece montado para produzir um modelo já conhecido, a famosa 3ª via do Blair, com a agravante desta estar a chegar ao fim, por esgotamento do conceito, na sua terra de origem. Depois de se babarem vergonhosamente, quais miúdos lambuzados de tão repetidas vezes irem ao pote da gulodice, no final parece que vai ficar apenas o ‘tank’. O ‘think’ – o modelo – esse, foi obra e é marca registada dos dois ‘tony’ ingleses (Blair e Giddens)!
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