Faleceu o professor. Tinha 83 anos. Era “picaroto”, da Calheta de Nesquim, Ilha do Pico.
Lá, em S. Miguel, por volta de 1966 e/ou 1967, tive o privilegio de o ter conhecido, de ter privado com os filhos, de ter sido seu vizinho e Amigo; vivia, eu e então, na Rua do Paiol e o professor, com a família, na Rua do Lagedo, em Ponta Delgada.
Como escritor, deixou-nos um legado de mais de uma trintena de livros oferecendo, assim, às actuais e vindouras gerações, recortes sobre as gentes dos Açores , a sua forma de viver, de ser e de estar, quer nas nossas Ilhas, seja na diáspora.
Convém, entretanto e em sua memória, não esquecer – sobretudo, agora, nos tempos que correm – que o professor foi um resistente, um anti-fascista que foi perseguido pela PIDE, a policia politica do fascismo, que o obrigou a abandonar S. Miguel, onde era professor efectivo.
À família do professor Dias de Melo e, em particular, ao Américo - que pese embora morarmos no mesmo bairro, de sermos vizinhos em Telheiras, só nos encontramos acidentalmente – as minhas condolências.
Até sempre, professor, e obrigado !!!
Um parágrafo, dois gráficos, algumas palavras.
Há 12 horas
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