Hoje, em Lisboa
Há 3 dias
Cada vez tenho menos dúvidas que Cavaco Silva é bem mais eficaz com a “gestão” de tabus, dos seus tabus, do que com a “produção” de pensamento(s) que, para além do óbvio, pouco ou quase nada se conhece de Cavaco, que nos é “vendido” à exaustão como insigne professor, como conceituado académico, não se conhecendo, contudo, de Cavaco Silva, uma qualquer obra, um qualquer pensamento digno de registo ...
O João Tiago e o André, meus sobrinhos, resolveram neste Natal presentear-me com a “Bíblia do Benfica”
Detenho-me, por momentos, num desses programas que, por estes dias, pretendem fazer o balanço do ano que agora finda e perspectivar o que aí vem. É na SIC/N, pelo moderador (Martim Cabral) presumo que se trate do ‘Internacional SIC’, o tema deve incidir sobre esta área, portanto. Chego quase no fim e por isso admito poder ter perdido alguma coisa de relevante para o tema que aqui me proponho trazer. Penso que não, porque ele é introduzido a ‘talhe de foice’, para elucidar um raciocínio que vem de trás (confesso que não o apanhei, não cheguei a tempo, portanto).
Ontem, o Senhor Procurador Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, (re)confirmou que, em Portugal :
Hoje, ao fazer a “limpeza” do meu correio electrónico, deparo com um e-mail que o AVCarvalho - meu Amigo, companheiro e contribuidor residente, aqui, do “Quebrar sem Partir” - em tempo me enviou, e que, então, me passou algo despercebido.
Mesmo para quem, como eu, não celebra o Natal na sua plenitude religiosa, não consegui, ainda assim e até agora, libertar-me de alguma magia consumista inexplicável que, todos os anos, me “embriaga” nesta quadra festiva.
Esta fotografia não é de Beirute.
Decididamente a crise veio para ficar. Por quanto tempo e quais as consequências, eis o que resta por apurar, mas certamente só lá muito mais para diante e depois de fortes estragos, de contabilidade imprevisível. Ao mesmo tempo, o debate sobre a crise parece não ter fim e é compreensível que assim seja. A dimensão dos problemas por trás da crise, apesar de há muito anunciados, aprofunda-se agora dia a dia e assusta. O que aí vem, então, ‘mete medo’, sobretudo o que se adivinha para além dos danos financeiros. Os sinais de descontentamento e mal-estar ameaçam passar da surdina à convulsão social, as tensões aumentam e começam a manifestar-se bem mais fundas e ameaçadoras do que a legitimidade dos protestos consideraria admissível.
A Directiva da Vergonha que, apesar de ter merecido forte contestação e repúdio por parte de amplos sectores da sociedade civil, foi formalmente aprovada, com o voto favorável do governo português, nas vésperas das comemorações do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, representando um passo gigante no sentido da criminalização e expulsão dos indocumentados.
Porque é que há sociedades que colapsam e outras não?
Na semana em que o SOS-Racismo comemora o seu 18º aniversário, a música e a arte associam-se contra a discriminação e num apelo contra a igualdade promovem o Concerto “Jazz contra o Racismo”.
Hoje, comemoram-se os 60 anos da data da proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Nunca como desta vez as expectativas na eleição de um Presidente norte-americano foram colocadas tão alto, nunca a esperança na mudança foi levada tão a sério. Mudança à medida de cada um, o que obviamente dá muitos milhões de ‘mudanças’, ainda assim... mudança!
Será no próximo dia 14 de Dezembro, um Domingo, que as Esquerdas se (re)encontram na Aula Magna, em Lisboa, porque é cada vez mais premente, necessário e urgente denunciar a irresponsabilidade deste governo PS, dito socialista e de maioria absoluta, na perpetuação de politicas que têm conduzido ao desemprego, à precariedade e à perda dos salários e onde se perspectiva que, neste Fórum, possam ser apresentadas, pensadas e discutidas politicas alternativas para a educação, os direitos do trabalho, a saúde e as cidades.
Com o aval do Estado, e por um período de seis meses, seis bancos vão emprestar 450 milhões de euros ao Banco Privado Português (BPP).