terça-feira, 24 de novembro de 2009

A (i)moralidade de Vítor Constâncio …

Mais uma vez, solicito e quase parecendo um comissário político, Vítor Constâncio(VC), o principescamente bem pago Governador do Banco de Portugal (BdP), lá vai (em)prestando os seus palpites na “defesa” do Governo e, claro, do patronato.
Desta feita, no V Fórum Parlamentar Ibero-Americano, VC lá foi defendendo que "em geral, para a economia e, sobretudo, para a economia empresarial [seja pública ou privada], os aumentos salariais reais deverão situar-se entre 1 e 1,5 por cento, correspondendo isto à inflação previsível".
Para VC – ex secretário-geral do PS e, agora, que o “tacho” no BdP está a expirar é candidato a Vice-Presidente do Banco Central Europeu (BCE) – que nunca se preocupou com a pobreza e as desigualdades no/do País a receita é simples e mais do mesmo : menos salários e mais impostos.
Enquanto isso, VC lá vai continuando “distraído” nas funções para as quais é principescamente muito bem pago – um dos mais bem remunerados Governadores/Presidentes dos Bancos Centrais do/no Mundo – e não consegue dar resposta(s) à denúncia de ocorrência de práticas bancárias eticamente recrimináveis associadas a operações de swap de taxa de juro por parte de bancos nacionais.
Ora, enquanto não “parte” para o BCE e/ou é nomeado para um qualquer outro cargo importante , Vítor Constâncio lá (em)presta, mais uma vez, um serviço ao PSócrates dando o seu pontapé macro nos bolsos micro; na senda dos patrões com sacrifícios para ou outros …
Ora, e como já nos habituou, Vítor Constâncio no seu melhor :
- muito atento com uns e distraído com outros !!!

1 comentário:

Anónimo disse...

É a receita neoliberal bem ao estilo Simplex.
Fez o que fez ( ou melhor o que NÃO fez ) no Banco de Portugal e já está em vias de ser promovido para a internacionalização.
É assim o nosso triste fado.
Uns apertam o cinto, os outros engordam, engordam, engordam.
Até um dia.
Um outro 25 de Abril sem flores no cano das espingardas.