Vem aí o Partido Liberal?A par de um novo – e grande – Partido Social-Democrata?
No meio desta súbita euforia partidária ‘renascentista’, assim como assim, bem mais honesta e esclarecedora das respectivas matrizes ideológicas se apresenta a proposta do Júdice. Ao menos teríamos a oportunidade de chamar os ‘boys’ pelos nomes, de um partido (pelo menos uma boa parte dele) que se diz social-democrata assumir plenamente a sua componente liberal, na política mas também na economia, e deixar de se esconder atrás de rótulos ideológicos que apenas pretendem camuflar a natureza, os propósitos, o programa, os verdadeiros interesses da sua elite dirigente.
E, sobretudo, proporcionava-se a oportunidade de, finalmente, se desenterrar e dar vida ao velhinho sonho de Sá Carneiro de se erguer um grande partido social-democrata em Portugal, agora construído sob os escombros dos já muito carcomidos PS e PPD/PSD, claramente a necessitarem de uma recauchutagem profunda, antes que as sempre imprevisíveis convulsões sociais ou as novas vagas de políticos, constituídas por especialistas cada vez mais encarreirados (ou enfeudados?) nas doutrinas liberais, se encarreguem de os deitar borda fora. É que se arriscam a passar do estatuto de imprescindível apoio político à desprezível categoria de empecilhos.
Não creio que tal venha a acontecer, pelo menos nos tempos mais próximos, sobretudo pela ainda (aparente?) cómoda posição do PS, mas lá que era tentadoramente clarificador e muito mais saudável à política caseira, lá isso era.
Aliás, a social-democracia no PPD/PSD tem uma história curiosa, talvez um dia...
















Em Londres, numa cimeira sobre os preços dos produtos alimentares, para lançar as bases de um plano internacional de acção, cujas conclusões, em Junho, deverão ser apresentadas no encontro dos chefes de Estado e de governo da União Europeia e, em Julho, aos membros do G8 - EUA, Japão, Alemanha, Reúno Unido, França Itália e Canadá – mais a Rússia ), foram revelados indicadores arrepiantes.







